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Você deveria implementar a abordagem ágil em seus projetos?

Será que está na hora de você implementar a abordagem ágil nos seus projetos? Se você já fez essa pergunta antes, aqui vai um teste rápido: Você implementa projetos em um contexto […]
18 jun, 2019
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Será que está na hora de você implementar a abordagem ágil nos seus projetos? Se você já fez essa pergunta antes, aqui vai um teste rápido:

  1. Você implementa projetos em um contexto de incerteza, onde as definições evoluem junto com a execução?
  2. Você tem dificuldades em calcular com precisão os recursos necessários para o projeto dada as estimativas no escopo?
  3. Você precisa reduzir os riscos da entrega para evitar surpresas desagradáveis no final do projeto?
  4. Você é pressionado para fazer entregas em uma velocidade cada vez maior?
  5. Você lida com tecnologias ou tendências que mudam mais rápido que a entrega do seu projeto?

Se você respondeu sim a pelo menos uma dessas questões devo te dizer que SIM, você precisa aceitar o ágil em sua vida.

O que você precisa saber sobre o ágil

Ágil não é uma metodologia. Esta provavelmente é uma surpresa para muitos, mas se você tirar um tempo para olhar os valores e princípios prescritos no Manifesto Ágil, não irá encontrar nenhum método. Ao invés disso, vai achar orientações sobre como escolher métodos e procedimento que funcionem melhor para seu time.

O Manifesto Ágil não prescreve a forma como seu time deve trabalhar, mas foca em ajudar você e seu time a pensar e a interagir de uma forma a alcançar agilidade. O Manifesto foi escrito por 17 profissionais de software, que definiram 4 valores fundamentais para a abordagem ágil. São eles:

  • Indivíduos e interações acima de processos e ferramentas
  • Software de trabalho funcionando é mais importante que documentação abrangente
  • Colaboração do cliente acima negociação de contrato
  • Responder às mudanças no lugar de seguir um plano

Agilidade é a habilidade de se adaptar continuamente e constantemente fazer melhorias na forma como você trabalha.

Se o ágil não é método, então quais são?

Scrum

Um dos métodos mais aplicados é o Scrum, que é uma estrutura de processo para a gestão de projeto. Originalmente, era um sistema voltado para o desenvolvimento de produtos, mas por funcionar tão bem, ele se tornou aplicável não apenas para produtos, mas sim projetos em geral com equipes das mais diferentes áreas

É um método bastante mão na massa, sendo que um dos seus princípios é que o conhecimento é empírico, ou seja, vem a partir da experiência. No Scrum, as equipes criam uma hipótese e, ao longo do processo, vão experimentando, refletindo sobre a experiência e assim fazendo os ajustes necessários.

A metodologia ágil Scrum especifica uma série de rotinas para trabalho do time, como por exemplo:

  • Daily Scrum: Reuniões diárias em pé (sim, de pé! Pois são apenas 15 minutos) para que cada um da equipe fale sobre as atividades do dia anterior, as que serão realizadas naquele dia e se existe algum impeditivo para cumpri-las.  
  • Sprints: ciclos de trabalho com duração fixa, podendo ser uma semana, quinze dias ou um mês, por exemplo, dependendo da complexidade das entregas e de como a equipe prefere se organizar. 
  • Demonstrações dos produtos e retrospectivas (que funcionam como lições aprendidas a cada Sprint).

Qual método escolher para qual momento?

O modelo acima mostra algumas práticas ágeis agrupadas em categorias. Essas práticas estão interconectadas e isso significa que elas são compartilhadas entre diferentes metodologias – as dailys, por exemplo, são realizadas no Scrum e na Extreme Programming (XP). 

No diagrama da Agile Alliance, cada uma das cores representa uma categoria de metodologia ágil e os pontos são as práticas adotadas em cada uma delas.

Modelo mental ágil

O sucesso da introdução da abordagem ágil em seu time vai além da disciplina no estabelecimento de rotinas. É preciso promover uma verdadeira e profunda mudança na mentalidade típica de gestão de problemas.

No ágil não há um gestor hierárquico do projeto. E sim um time autônomo e flexível, que precisa desbloquear os impedimentos na medida em que eles aparecem.

Não há silos ou áreas funcionais. Mas times multifuncionais, que se organizam em torno de suas capacidades em volta do problema a ser resolvido.

O cliente não é um ente no final do processo — que recebe um produto pronto — no ágil. Mas alguém que interage e co-desenvolve o projeto, validando e dando feedbacks a todo tempo.

Como fazer a transição do tradicional para o ágil

Uma pesquisa da Scrum Alliance (uma organização independente com mais de 400.000 membros) descobriu que 70% dos praticantes do ágil reportam tensões entre seus times e o resto da organização. Não é de se admirar: eles estão seguindo caminhos e velocidades diferentes.

Por essa razão, um modelo estruturado de transição entre o tradicional e o ágil que comece em projetos pilotos é necessário para alcançar uma implementação ágil bem sucedida.

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