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Gestão de finanças pessoais: 3 dicas para se organizar melhor

Falta de organização. Esse é um dos problemas mais comuns que atrapalham uma boa gestão de finanças pessoais. Ao mesmo tempo, também é um dos mais fáceis de serem resolvidos. […]
26 jun, 2020
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Falta de organização. Esse é um dos problemas mais comuns que atrapalham uma boa gestão de finanças pessoais. Ao mesmo tempo, também é um dos mais fáceis de serem resolvidos. Através da conscientização sobre seus gastos e da mudança de hábitos, é possível melhorar – e muito – sua gestão financeira.

Se você acredita que sua dificuldade com finanças pessoais vai muito além de falta de organização, pense em como um fator está sempre relacionado ao outro. Quando você pensa em qual é a sua renda mensal líquida, o que vem à mente é “minha renda é de X reais” ou “minha renda é de mais ou menos X reais”? 

Um pequeno detalhe pode fazer grande diferença. Se você não tiver certeza de quanto dinheiro entra na conta todo mês, como vai saber quanto você pode gastar sem ficar no vermelho? E se gastar sem ter certeza de que o dinheiro é suficiente, como vai se planejar para guardar parte da renda para os seus objetivos financeiros? É um ciclo vicioso de deslizes na sua gestão financeira.

Por isso, a organização faz toda a diferença. Ela é a base para uma boa gestão de finanças pessoais. Depois de entender melhor sobre educação financeira, é hora de colocar seus aprendizados em prática para gerenciar melhor o seu dinheiro.

Reunimos 3 dicas essenciais para te ajudar a se organizar melhor e otimizar a sua gestão de finanças pessoais. Dá uma olhada!

1) Reúna informações importantes sobre suas finanças

Para se ter um ponto de partida, primeiro você tem que entender qual é a sua situação financeira atual. Por isso, identifique quanto dinheiro entra e sai da sua conta todo mês, quais desses gastos são fixos e quais são variáveis, se você tem dívidas e quais são os valores delas, quanto você precisa guardar para ter uma reserva de emergência, entre outras informações.

Para isso, utilize planilhas, aplicativos ou até papel e caneta para registrar tudo e reúna o máximo de informações relevantes que puder. Esses dados vão te ajudar a traçar os próximos passos da sua gestão de finanças pessoais. 

Para te ajudar nessa organização, criamos um modelo de planilha gratuito para você registrar informações importantes. Assim, você consegue acompanhar todas as suas movimentações financeiras de uma maneira descomplicada. Para baixar a planilha de finanças pessoais, é só acessar aqui.

Em seguida, comece pelas suas dívidas. Encontre a melhor maneira de organizá-las e defina a melhor forma de quitar todas elas. Os juros são os grandes responsáveis por consumir boa parte da sua receita. Quanto mais você adiar o momento de enfrentar esses números, maiores eles vão ficar.

2) Perceba seus gatilhos

Muitas pessoas têm problemas em realizar um controle financeiro eficiente por conta de gastos compulsivos e desnecessários. Independente de ter uma renda maior ou menor, esse é um problema que pode prejudicar a gestão financeira de qualquer um.

Na primeira dica, você registrou todos os seus custos mensais fixos e variáveis. Os fixos incluem contas de aluguel, condomínio, luz, internet, mensalidades de escolas ou cursos, ou seja, tudo aquilo que é necessário e indispensável no seu mês.

Já os custos variáveis se referem às despesas que oscilam conforme seus compromissos naquele mês, por exemplo, alimentação fora de casa, festas e viagens. Aqui também estão inclusos os gastos que, muitas vezes, são desnecessários e que você precisa reduzir ou cortar.

Observe seus custos variáveis e perceba com o que você gastou sem perceber ou com o que gastou muito mais do que precisaria. Procure lembrar do momento em que você pagou por eles e identifique quais foram os gatilhos que fizeram com que você gastasse dinheiro com algo que não precisava.

Um gatilho que sempre faz com que as pessoas gastem mais do que o necessário é ir ao mercado com fome. Se, no momento em que você faz suas compras, você está de estômago vazio, certamente vai parecer uma ótima ideia levar um pouco de tudo. 

Ou então, assim que a fatura do cartão de crédito fecha, você pensa que tudo bem usá-lo agora, porque a próxima conta só vem no mês seguinte. Mas não esqueça que quem vai pagar a fatura no mês que vem é você mesmo.

Quando você entende o que motivou esses gastos, é possível criar meios para evitar que essas ações se repitam.

3) Faça um planejamento financeiro

Agora que você tem todas as informações relevantes sobre suas finanças pessoais, definiu a melhor forma de administrar e quitar suas dívidas e percebeu os gatilhos de gastos desnecessários para poder evitá-los, é hora de organizar seu planejamento financeiro.

É importante pensar em alguns fatores na hora de planejar suas finanças pessoais. Primeiro, saiba que esse planejamento não é fixo, por isso você terá que revisá-lo sempre que for necessário (não procrastine!). 

O planejamento financeiro deve estar acessível e organizado de modo que seja simples para você inserir seus gastos e ganhos. Dessa forma, mantê-lo atualizado não será uma tarefa difícil e você poderá desenvolver este hábito. Acompanhe seu planejamento financeiro com frequência para entender a sua relação com o dinheiro e, no futuro, poder otimizar a sua renda. 

Essa ferramenta é uma das mais importantes quando se trata de gestão de finanças pessoais. No entanto, 7 em cada 10 brasileiros não têm bom planejamento financeiro, segundo uma pesquisa realizada pela Conquer em parceria com o Datacenso. O planejamento financeiro proporciona uma visão mais ampla sobre o seu dinheiro e permite que você aprenda a melhorar seus hábitos financeiros.

Se quiser entender melhor sobre planejamento financeiro e como fazer o seu, dá uma olhada nesse artigo da Conquer.

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