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Criatividade e Inovação: entenda a diferença

Você se considera um profissional criativo? Sim? Não? Mais ou menos? Sem essa de que criatividade é coisa de publicitário, designer, artista visual… A criatividade não é exclusividade dos profissionais […]
04 out, 2019
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Você se considera um profissional criativo?

Sim? Não? Mais ou menos?

Sem essa de que criatividade é coisa de publicitário, designer, artista visual… A criatividade não é exclusividade dos profissionais dessas áreas.

Aliás, essa é uma característica essencial para os profissionais que desejam trazer novas soluções, produtos e metodologias de trabalho, que estejam alinhadas às necessidades do consumidor e sejam capazes de gerar valor para as empresas.

E é por isso que as empresas mais inovadoras do mercado estão valorizando muito a criatividade, a capacidade de pensar fora da caixa e de se adaptar facilmente às mudanças – muitas vezes mais que a própria formação técnica dos profissionais.

Ou seja, as empresas estão em busca de profissionais criativos para fomentar uma cultura de inovação.

“Ué, mas criatividade e inovação não são a mesma coisa?”

Não. Apesar de estarem bastante relacionadas, criatividade e inovação não são sinônimos. 

Neste post, vamos contar qual é a diferença entre criatividade e inovação – e por que você precisa dessas duas coisas para se desenvolver profissionalmente. Ficou interessado? Então vamos lá!

O que é criatividade?

A criatividade – como o próprio nome diz – é a capacidade de criar coisas novas, de gerar novas ideias a partir do que já é conhecido e também daquilo que é previsto ou imaginado para o futuro.

Ao contrário do que muita gente pensa, a criatividade não é um dom inato (ninguém nasce criativo ou desprovido de criatividade). Ela é uma habilidade que pode (e deve) ser estimulada e desenvolvida como qualquer outra.

Em grande medida, o mercado já reconhece essa habilidade como uma das mais importantes atualmente. Segundo o Fórum Econômico Mundial, a criatividade será uma das 10 habilidades profissionais mais valorizadas por grandes corporações até 2022. Esse ranking foi divulgado na pesquisa Future Of Jobs, realizada em escala global com grandes empresas que atuam em 20 países.

A verdade é que todo profissional precisa da criatividade, e quanto mais capacidade de associação, questionamento constante e experimentação – elementos do processo criativo – você incorporar na sua rotina, mais você conseguirá se destacar ao propor soluções inovadoras.

Como desenvolver a criatividade?

Se você foi uma das pessoas que respondeu “não” quando perguntei lá no início se você se considerava um profissional criativo, então fica atento às dicas que separamos  para você desenvolver a sua criatividade e se tornar um profissional ainda mais competitivo no mercado.

1. Saia da rotina. 

Frequentar lugares diferentes, pedir um prato que você nunca experimentou, dar uma chance para um novo estilo musical, fazer um novo caminho para o trabalho, puxar papo com um colega de outra área que você conhece só de vista… Quebrar os seus padrões de comportamento é o primeiro passo para liberar a criatividade.

2. Valorize o tempo “ocioso”. 

Já reparou que, às vezes, as melhores ideias surgem quando você está no banho, viajando ou praticando uma atividade física? Isso não exclui todo o trabalho de pesquisa, estudo e planejamento envolvido em um novo projeto. Mas o seu cérebro também precisa de momentos de distração para processar todo esse volume de informações. A sua criatividade agradece.

3. Pense mais no problema do que na solução 

No mercado de trabalho, o processo criativo começa com a definição exata do problema que você precisa resolver. É pensando nos detalhes dele que você conseguirá formular uma solução tão criativa quanto assertiva. 

Por isso, separe mais tempo para refletir sobre o problema que você precisa solucionar. Com o tempo, você verá que essa etapa vai qualificar suas entregas no trabalho.

4. Pratique bastante 

Assim como acontece com qualquer outra habilidade – desde aprender a tocar um instrumento musical até falar bem em público -, desenvolver a criatividade requer prática.

Por isso, é essencial se manter curioso e gerar novas ideias diariamente. Podem ser tanto ideias para melhorar o seu produto ou serviço quanto para melhorar algum aspecto da sua vida pessoal. O importante é manter o hábito de criar coisas novas.

O que é inovação?

Ao contrário da criatividade, que é uma habilidade subjetiva, a inovação é um processo. No contexto das organizações, inovar é se adaptar constantemente às mudanças decorrentes da transformação digital, sempre tendo em vista as necessidades do mercado e os objetivos da empresa.

Nessa ótica, o processo de inovação pode resultar tanto em mudanças radicais (abertura de novos mercados, criação de novos produtos etc) quanto em melhorias nos produtos e processos de trabalho já existentes (melhoria no serviço de atendimento, implementação de uma nova metodologia de trabalho etc).

Para saber mais sobre inovação nas empresas, acesse o artigo:

>> O que é inovação corporativa e como desenvolvê-la

Como contribuir para uma cultura de inovação?

De acordo com o livro “DNA do inovador, dos autores Jeff Dyer, Hal Gregersen e Clayton Christensen, existem 5 características que são comuns aos profissionais mais inovadores do mundo:

  1. Associar.
  2. Questionar.
  3. Observar.
  4. Trabalhar em rede.
  5. Experimentar.

Exercitando e dominando essas 5 habilidades, você pode contribuir ativamente no desenvolvimento de uma cultura de inovação.

Criatividade e inovação nas empresas

Pode ser (e é muito provável) que a sua empresa esteja cheia de profissionais criativos, com boas ideias para evoluir os processos, produtos e soluções oferecidos. Talvez você mesmo seja um desses profissionais.

Se você não tem essa percepção – ou se parece que as boas ideias nunca vão para frente – pode ser que o maior problema esteja na cultura ou no ambiente corporativo. 

Para que as boas ideias surjam, se desenvolvam e se transformem em valor para a empresa e para o cliente, é necessária uma cultura de inovação. As equipes precisam de uma gestão inclusiva e horizontal, maior autonomia, abertura ao diálogo, tolerância ao erro, liberdade criativa e uma mentalidade de aprendizado e melhoria contínua.

Ou seja: a empresa precisa tanto de profissionais criativos, capazes de gerar ideias em quantidade e dar forma a elas, quanto de uma cultura de inovação bem desenvolvida para colocar essas ideias em prática, a partir das técnicas e metodologias mais efetivas!Agora que você entendeu a diferença entre criatividade e inovação, que tal se desenvolver com a ajuda de profissionais que são referência em inovação e vivem na prática os mesmos desafios que você?

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