Conheça 4 técnicas para falar em público sem travar

Está prestes a chegar o momento: você faz toda a organização do conteúdo, treina, pratica e até experimenta uma sensação de segurança, mas, basta subir no palco, que todo o […]
26 jul, 2018
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Está prestes a chegar o momento: você faz toda a organização do conteúdo, treina, pratica e até experimenta uma sensação de segurança, mas, basta subir no palco, que todo o esforço realizado parece ter sido em vão.

A gagueira surge juntamente com a adrenalina, as mãos começam a ficar geladas, a respiração descompassada, rosto vermelho, tremedeira e nó na garganta. Estes são alguns dos sinais de alertas emitidos pelo seu corpo, devido ao sentimento de ansiedade e nervosismo provocados pela mais temida das situações: falar em público.

Ainda que o foco não seja uma grande apresentação, até mesmo as situações rotineiras do trabalho, como uma reunião para um grupo pequeno de pessoas, uma venda ou interação com desconhecidos, podem causar este terrível desconforto.

Por isso, se para você não é algo espontâneo, a boa notícia é que existem técnicas de oratória que podem lhe ajudar a controlar o nervosismo na hora de falar em público e, consequentemente, fazer com que você atinja o resultado que tanto deseja com a sua apresentação (sem gaguejar)!

Mas vem aqui a grande questão: como controlar os nervos, a ponto de estes deixarem de ser barreiras para uma performance de excelência? Não somente as técnicas de oratória, mas a ciência vem ajudar a esclarecer esta charada!

Confira a seguir 4 técnicas de oratória que são essenciais para você evitar o sentimento de nervosismo, traduzindo a autoconfiança necessária para os aplausos.

1) Autoconhecimento

Uma técnica muito importante de oratória, precede as técnicas puramente ditas, começa, na verdade, com o treinamento da mente e a sua auto avaliação como apresentador. Como vimos anteriormente, você não consegue controlar as suas emoções, o que pode prejudicar o nervosismo, mas, já parou para pensar no que desencadeou essa emoção exatamente?

Aí está o pulo do gato. Para se tornar um grande apresentador é preciso entender, a fundo, por que você se incomoda com a situação de falar em público? Ao entender o que desencadeia esse medo, conseguirá controlar a sua mente no momento da apresentação, deixando de se fixar naquilo que, para você, dispara o medo.

Antes de falar em público, procure focar sua mente naquilo te transmita segurança, confiança e coragem, evitando situações de vulnerabilidade ou fraqueza. Pois, caso você se exponha a situações negativas, fará sua mente gerar pensamentos negativos, frases como: “a plateia está me julgando”, “vou esquecer o conteúdo”, “não me sinto confortável aqui”, dentre outros que te levam ao sentimento de impotência, e por fim, se comportando com impotência.

A dica? Você é quem determina qual será o foco da sua mente! Por isso, centralize seus pensamentos nos seus pontos fortes e faça com que eles se potencializem na sua apresentação!

2) Controlando o pensamento

Quando o seu corpo começa a manifestar uma linguagem não verbal de insegurança (gagueira, postura fechada, mãos trêmulas, etc.), ele está apenas reagindo, ou seja, dando uma resposta corporal às emoções que você está sentindo naquele momento e que, muitas vezes, você não controla.

Ou seja, a sua linguagem corporal reflete diretamente aquele determinado sentimento ou emoção. Ocorre que, quanto mais reação corporal negativa você perceber em si mesmo, reforçará ainda mais a ideia de que está nervoso, e consequentemente, sentirá mais nervosismo  e mais o corpo amplifica essas reações no seu comportamento. Transformando-se, assim, em um ciclo vicioso.

Mas se você não tem o controle da emoção de nervosismo no momento de falar em público, especialmente pela tensão, então, o que é que você controla?  Aquilo que dispara essas emoções. Mas, como assim? É isso mesmo, nós temos o controle do nosso pensamento!

O autor de “A Arte de Falar em Público”, Stephan Lucas, explica que ao estimularmos um pensamento positivo, com imagens mentais positivas, por exemplo, é possível vencer o nervosismo.

Ou seja, ao mudarmos nosso padrão de pensamento, conseguimos passar a controlar a emoção e quebrar este ciclo vicioso, gerando um gatilho para sentimentos positivos. Por isso, aqui, a importância do autoconhecimento, lembra?

Isso quer dizer que o nosso corpo passa a receber aquela situação, antes aterrorizante, de uma forma positiva e confiante, sincronizando, inclusive, e de forma natural, o nosso tom de voz, postura, gestos e expressão facial para o sucesso.

3) Controlando o comportamento

Outra forma de quebrarmos este círculo vicioso é através do controle do nosso comportamento. Já não é de hoje que vários estudos têm comprovado que a nossa postura corporal modela o nosso comportamento.

Inclusive, no TED Talks chamado “Sua linguagem corporal molda quem você é”, a psicóloga social Amy Cuddy alega que “fazer poses de poder”, ficar numa postura confiante, mesmo quando não nos sentimos confiantes, pode estimular sentimentos de confiança e, com isso, ter um impacto nas suas chances de sucesso.

Ou seja, a linguagem corporal afeta a maneira como os outros nos veem, mas também pode mudar a maneira como nos vemos, influenciando, até mesmo, na parte hormonal do nosso corpo, aumentando a testosterona (gerando mais empoderamento) e diminuindo o cortisol (xô, stress!).

Por isso, antes e durante uma apresentação em público mantenha uma postura corporal com confiança (imponente), e, com isso, seu corpo te ajudará a aumentar as suas chances de sucesso.

4) Respiração e pausas

Outra técnica de oratória essencial para apoiá-lo no controle do nervosismo é a respiração. O ritmo respiratório é alterado pelo medo ou por sentimentos de nervosismo, o que afeta diretamente a oxigenação do cérebro.

Por outro lado, ao respirar de forma tranquila e no ritmo, durante a sua apresentação, fará com que o cérebro fique oxigenado e, com isso, que você tenha um maior poder de concentração durante a apresentação. Pausas de 2 a 3 segundos também são fundamentais para transmitir segurança ao seu público, ajudando na absorção do conteúdo, e evita os famosos (e temidos) vícios de linguagem.

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